Olá Bieber's
Cá estou eu com outro capítulo, maior que o costume.
Espero que gostem
Capítulo 13:- O que é que ela tem?? Ela está bem?– perguntei preocupado.
- Menino Bieber, você deve saber, ela estava grávida, mas... Ela perdeu o bebé... Desculpe.
- Eu perguntei por ela!!!!! – exclamei zangado.
- Desculpe, vou continuar. Ela perdeu muito sangue e tem muitas hemorragias internas, ela está muito frágil...– disse o médico triste.
- Mas ela salva-se!!!!! Tem que salvar-se...– perguntei triste e enervado.
- Então não salva! Claro que salva! Quer vê-la?
- Claro que quero!!! – exclamei. o médico levou-me ao quarto dela.
Quando a vi, ela estava acordada, mas estava muito frágil. Mal, tinha os olhos abertos. Custava-me muito vê-la naquele estado. Quando estávamos sozinhos ela disse-me com uma voz muito baixa:
- Justin, olá.
- Estás bem?
- Parece? – perguntou ela a rir.
- Tu estás com bom aspecto! – menti.
- Não mintas Justin.
- Eu não estou a mentir. – menti outra vez. Ela neste momento fez uma cara engraçada. – Ok, estou a mentir. Mas, como te sentes?
- Bem, porque estou aqui contigo. Amo-te tanto. – disse ela com um sorriso.
- Também te amo. – disse a dar-lhe um beijo.
- Autch... – disse ela baixinho.
- ASH O QUE SE PASSA??
- Nada, dói-me aqui um bocado.
- Aqui onde?
- Onde levei com a bala...
- Vou chamar o médico.
- Não, ele depois vai-te tirar do quarto para me examinar e eu não quero ficar aqui neste quarto sem ti. Por favor Justin! – pediu ela com uma cara mesmo querida.
- Desculpa, eu quero que tu melhores o mais rápido possível. – disse a dar-lhe um beijo na testa. Saí do quarto e fui chamar o médico. Este sugeriu-me que eu ficasse na sala de espera, pois assim que ele acabasse de examinar a Ashley, ela iria descansar um bocado.
Estava com a minha mãe na sala de espera. Neste momento apenas ela é que me podia ajudar e acalmar. Eu adorava-a, ela entendia-me melhor do que ninguém. Estava eu e ela sentados, eu tinha a minha cabeça encostada ao ombro da minha mãe, de repente o telemóvel da Ashley tocou, eu tinha-o comigo.
- Olá Ashley! – exclamou a mãe dela. O que lhe iria dizer?
- Sra. Hunter não é a Ashley é o Justin.
- Ah, és tu Justin, olá! Onde está a Ashley?
- A Ashley está...
- Está... – disse ela com curiosidade.
- Desculpe mas o seu ex-marido é o culpado, não eu! – exclamei preocupado. Fui para o lado de fora do hospital assim estava mais à vontade.
- O que é que ele fez? Justin conta-me tudo!
- Bem, ele disparou nela, mas o tiro era para mim ela é que se meteu à frente! Eu tentei protegê-la mas... tarde de mais...
- Ela está morta? – perguntou a mãe dela quase a chorar.
- NÃO! Ela está bem neste momento! Só que...
- O que se passa?
- Você já não vai ter netos! – exclamei a rir-me.
- Hã? Porquê?
- O tiro matou-os óbvio! – disse com um tom de ironia.
- Ai Cruzes!!
- Olhe vou ver como é que a Ash está.
- Mande-lhe beijos meus, ah Justin em que cidade estão?
- Estámos em Berlim, até amanhã. – Desliguei.
Voltei para dentro e um médico e ele disse:
- A Menina Hunter quer vê-lo.
Fui com ele até ao quarto dela. Estávamos sozinhos e ela disse:
- O meu pai?
- Não penses nisso agora.
- O MEU PAI? – perguntou ela ainda mais enervada.
*Ashley*
Eu só queria que ele me respondesse.
- Ashley ele fugiu.
- Como?
- Fugindo...
- Engraçadinho! – houve um grande silêncio entre nós. Reparei nas mãos dele, estavam cheias de sangue. – Oh Justin o que é isso? – perguntei preocupada.
- Isto? É o teu sangue quando... esquece, isso não interessa agora! Quando tens alta?
- Ainda não sei Justin. Hoje e amanhã vou estar aqui em observação se tudo correr bem, claro.
- Vai correr, tu vais ver. – disse ele com um sorriso.
- Amanhã tens que ir para Varsóvia, não é? – perguntei.
- Não. Eu cancelei os concertos todos, eu estou farto do azar!
- Tu não tinhas de cancelar!
- Tinha sim! – exclamou ele. Já ia começar a discussão.
- Não tinhas Justin. Se eu não viesse... Não tinhas que os cancelar Justin. Eu só causo trabalhos e estou farta disso. Quando tiver alta, se a tiver...
- Se a tiveres? – interrompeu o Justin.
- Sim. Se eu morrer não tenho alta, quer dizer tenho. Alta para o cemitério.
- Ashley tu não vais morrer! – exclamou o Justin.
- Ai não? Prova! Dá-me provas como não vou morrer. – disse mesmo triste e ao mesmo tempo enervada. Eu tinha ouvido bem o que o médico disse, mas não valia a pena dizer isso ao Justin.
- Olha se não te enervares esta máquina que mostra os coisos do teu coração... – disse ele. Fiquei a pensar na parte “coisos do teu coração” ele era mais inteligente se disse-se “os teus batimentos cardíacos” mas pronto vou continuar a ouvir o que ele está a dizer. - ...não se descontrola...
- Não é ela que se descontrola!
- Ash, tu estás sempre a brincar! Ok, que fazes rir com algumas coisas mas outras... Nem interessa dizer.
Quando ele disse isto houve um grande silêncio entre nós. Um silêncio tão grande que metia impressão. Não me consegui conter e deitei tudo para fora.
- Eu só dou trabalhos... Talvez se nós acabasse-mos já não havia trabalhos...
- Tu queres acabar comigo? – perguntou o Justin a olhar para mim com uma cara tão fofa!
- Se isso implicar não te dar trabalho sim...
- Tu já não me amas?
- Claro que te amo Justin! Mas, eu quero o teu bem-estar, não posso pensar só em mim. – disse triste.
- Tu não me dás trabalho. Eu só estou aqui porque quero.
- Mas se eu morrer... – comecei.
- Tu não vais morrer.
- NÃO SABES! – exclamei zangada. Estava farta que ele me contrariasse.
- Olha, vou dizer outra vez. Ao enervares-te é que morres!
- Hã? – perguntei.
- Esquece.
Again. Outro silêncio grande. Quem o quebrou fui eu, outra vez.
- Amo-te, nunca te esqueças que te amo.
- Eu também te amo. Agora tenho que ir, vou dormir um bocado. Até amanhã amor. – disse o Justin a dar-me um beijo na testa.
- Até amanhã.
Ele saiu e eu fiquei sozinha. Estava tudo silêncio excepto o som irritante das máquinas. “Ti...Ti...Ti...Ti...” que som irritante. Entrou uma enfermeira, olhou para tudo, examinou-me:
- Toma isto irás sentir-te melhor! – exclamou a enfermeira. Não conseguia ver-lhe a cara, mas aquela voz... era tão familiar.
*Justin*
Estava a sair do hospital e o médico estava a passar por mim. Um aparelho que ele tinha começou a tocar, no ecrã tinha o número do quarto da Ashley. O que se passou?