a pedido de varias beliebers
tenho mais um capitulo para vos
comentem e espero que gostem
Capitulo 15
Quem me dera que isto fosse tudo um sonho… Era tudo o que conseguia pensar. Não queria magoar ninguém, mas não podia deixar de pensar como é que ia resolver esta situação.
Os meus pensamentos foram interrompidos pelo som do meu telemóvel a tocar.
-Estou??
-Raquel, é a Rosalina, olha o avião não vai partir hoje de Detroid. – Respondeu a minha tia.
-Porque??? – Perguntei.
-Está a chover torrencialmente aqui. – Explicou ela. – Fecharam os aeroportos. Estamos todos aqui. Vais ter de ficar com a Diane e com o Bruce mais uns dias.
-O que??? Tia eu consigo tomar conta de mim. Posso muito bem ficar em casa sozinha.
-Desculpa mas eu prefiro que não estejas sozinha.
-Anda lá. Eu consigo bem ficar em casa sem ninguém por perto. Prometo que não faço festas nem convido ninguém para ir lá a casa. Palavra de escuteira. – Respondi.
-Ai que chatinha me saíste. Esta bem. Podes ficar em casa sozinha.
-Ok. Vou dizer à Diane e ao Bruce.
-Ok. Xau. Porta-te bem.
-Xau.
E desliguei o telefone. Vesti-me. Escovei os dentes e penteei-me. Quando desci, a Diane estava a fazer panquecas e o Bruce a ler o jornal. Não havia sinais do Justin.
-Bom dia querida. Queres uma panqueca??? – Perguntou a Diane.
-Não obrigada. Já tomei o pequeno-almoço. Eu só vim dizer que vou para minha casa. A minha tia disse para ir para lá. Obrigada por me receberem.
-Oh querida foi um prazer. Vem quando quizeres. – Exclamou Bruce.
Fui-me embora e entrei em casa. Pus a roupa para lavar e comecei a estudar. Passado cerca de uma hora ouço o meu telemóvel tocar.
-Heyhey. Daqui Raquel. What’s up???
-Olá gaja boa.
-Oh. Ola Stew. – Respondi. – Que me queres???
-Quero-te a ti. Quero tar contigo. Anda ter ao parque.
E desligou o telefone. Eu vou ser sincera. Ele é um idiota. Um completo anormal. Mas ele era girinho e sentia-me um pouco atraída por ele.
Calcei os tennis e fui ate ao parque.
Ele estava ao pé do quiosque a comprar cigarros. Quando me viu agarrou-se a mim.
-Olá querida. – Disse ele a tentar beijar-me.
-Oi. – Disse ao mesmo tempo que o afastava.
-Que se passa contigo??? Tas a afastar-me???
-Ah… Acho que apanhei uma virose e não te quero apegar.
-Hum… Ta bem. Olha eu tive a pensar acho que hoje podia ir ate a tua casa… e podias dar-me umas explicações… - Começou ele.
-Acho que não. – Respondi de seguida. – Hoje a minha tia não esta.
Ele começou a olhar para mim com um ar mafioso.
-Acho que é melhor ir embora. – Disse muito decidida.
Segui ate minha casa sem olhar para trás. Fiz o almoço, almocei, arrumei a cozinha e passei a tarde a fazer um trabalho para apresentar na ultima semana de aulas antes do natal, ou seja, para a semana. Deve ser o trabalho mais estúpido de sempre. É sobre os melhores momentos que passamos este ano. Que treta, e ainda por cima temos de apresentar para toda a turma. Que lamechice… Bem vou por umas fotos com a minha turma, algumas com as minhas melhores amigas, e, se tiver, talvez uma foto com o Justin...
Ah… Bem, deixa ver são 7h30, acho que vou comer uma tigela com cereais e depois vou dormir…
Comi e vesti o pijama. Ouvi alguém bater a porta. Fui ver quem era.
-O que fazes aqui???
-Vim ter contigo. Vamos ter uma grande noite lindinha. – Disse o Stewart a olhar para mim da cabeça aos pés.
-O que??? Deves estar maluquinho da cabeça. Vai para casa. – Disse a começar a fechar a porta.
-Acho que não percebes-te bem. – Disse ele com uma ar sarcástico. – Eu vou ficar aqui e nós vamos ter uma grande noite.
Entao ele empurrou a porta. Empurrou-a com força suficiente para que eu caísse para trás e para que a porta se abrisse por completo. Ainda a tentar levantar-me do chão. Ouvi a porta a ser trancada. Ele agarrou-me e começou a tentar tocar-me.
-Larga!!! Pará!!! – Gritei numa tentativa desesperada de tentar afasta-lo de mim.
-Não. Nunca vou parar. – Disse ele com um olhar sinistro, chegando mesmo a ser realmente assustador.
Justin como narrador:
Estava a olhar para a rua através da janela do meu quarto quando o vi chegar. Stewart McDen, o maior rufia de toda Stratford. O que faria ele aqui??? Ele bateu à porta da Raquel. Vi-a olhar para ele espantada pela sua presença. Ele olhava-a da cabeça aos pés com um olhar guloso. Ela estava a tentar fechar a porta mas ele empurrou-a e ela caiu. Ele entrou e fechou a porta.
-Não!!! Raquel!!! – Gritei em pleno pavor.
Comecei a correr, desci as escadas e corri para a porta de casa dela. Trancada.
Pela janela da sala, consegui ve-lo a agarra-la. Ela tentava desesperadamente fugir. Reuni todas as minhas forças e entrei pela janela da sala. Ouvi o vidro partir e senti a dor do impacto com o chão, mas não me importei. O barulho provocado pela minha entrada foi o suficiente para ele a deixar. Levantei-me e com toda a força que tinha espetei-lhe um soco na cara. Senti o nariz dele partir-se quando lhe bati. Depois de ele estar no chão peguei nele pela camisola e atirei-o para a rua. Vi-o fugir e toda a velocidade. Só me apetecia espanca-lo pelo que ele tentara fazer. A minha raiva foi interrompida pelo som dum choro assustado e com dores. “Raquel” pensei. Olhei a minha volta. Vi-a atrás do sofá, assustada e a chorar, com nódoas negras deixadas por aquele cretino nos braços e nas pernas. Corri para ela e abracei-a.
-Está tudo bem, eu estou aqui. Nada te vai acontecer. – Sussurrei-lhe ao ouvido.
Ela encostou-se a mim ainda a chorar, mas já mais calma.
“Eu devia ter chegado mais depressa”,”Devia ter-te protegido” era a única coisa que conseguia pensar.
O choro dela começara a diminuir. Quando reparei ela estava a dormir.
-Juro que nunca mais ninguém te voltara a magoar, não enquanto eu viver para te proteger… - Sussurrei baixinho.
E com esta promessa na mente, adormeci também com o corpo dela encostado ao meu e com os meus braços em volta dela numa tentativa louca de a proteger. Tão louca como o amor que eu sinto por ela.